Marcelo Motta Delvaux era guia profissional de montanha, formado em história pela UFMG e vivia atualmente em Belo Horizonte.
Natural de Juiz de Fora, o montanhista brasileiro Marcelo Motta Delvaux, de 55 anos, está desaparecido desde o dia 30 de junho, quando escalava o vulcão Nevado Coropuna. Atualmente, ele vivia em Belo Horizonte, mas passava boa parte dos meses do ano escalando e guiando montanhas nos Andes. Para Delvaux, o montanhismo era mais que uma profissão: era um estilo de vida. As investigações apontam que Marcelo teria caído em uma fenda no gelo e não teria sobrevivido. No entanto, seu corpo ainda não foi encontrado.
A paixão pelo montanhismo surgiu na década de 1990 e Delvaux se tornou um dos montanhistas de altitude mais experientes do Brasil. Delvaux escalou mais de 150 montanhas de altitude extrema nos Andes e no Himalaia, em países como Argentina, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Venezuela e Tibete. Marcelo era guia de montanha profissional formado pela Escuela Provincial de Guías de Alta Montaña y Trekking (EPGAMT), de Mendoza, na Argentina. Além disso, ele também era guia de montanha credenciado no Parque Provincial Aconcagua e habilitado, legalmente, a liderar expedições de ascensão ao cume da montanha mais alta das Américas.
Fonte: Tribuna de Minas
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