Objetivo é fazer do celular roubado um ‘pedaço de metal inútil’, diz secretário ao lançar app para bloqueio
Com aplicativo Celular Seguro, governo pretende agilizar o bloqueio de celulares roubados. Secretário Ricardo Cappelli, da Justiça, afirmou que o celular é o ‘maior patrimônio’ que as pessoas carregam consigo.
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, afirmou nesta terça-feira (19), no lançamento do aplicativo para agilizar o bloqueio de celulares, que o objetivo é tornar o aparelho roubado “um pedaço de metal inútil”.
“Nosso objetivo é transformar o aparelho roubado em um pedaço de metal inútil”, declarou o secretário.
Ainda segundo Cappelli, o governo buscou uma alternativa para acelerar o bloqueio porque o celular passou a ser o “maior patrimônio” que as pessoas carregam consigo.
“Estamos trabalhando como coordenadores de um processo de inibir um delito, que é um dos que mais afligem a sociedade brasileira, que é o roubo e furto de aparelho celular, que passou a ser o maior patrimônio que as pessoas carregam no dia a dia, com o desuso do dinheiro em cédula. As pessoas carregam muitos dados nos aparelhos, vimos a necessidade de intervir nesta necessidade”, afirmou o secretário.
Como vai funcionar
O app se chama Celular Seguro. A ferramenta já está disponível para navegadores como Google Chrome e Microsoft Edge neste link – veja como usar – e ganhará aplicativos para Android e iPhone (iOS) na quarta-feira (20).
Quem tiver o celular roubado ou furtado poderá avisar de uma vez várias instituições parceiras do governo, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e bancos.
Se a ideia se cumprir, a vítima perderá menos tempo para entrar em contato com cada instituição
Por outro lado, não há garantia de bloqueio imediato. A associação de operadoras de telefonia fala em até 6 horas para encaminhar o pedido às operadoras e mais 1 dia útil para a linha ser bloqueada. Alguns bancos participantes citam bloqueio imediato, mas outros têm prazo de até meia hora, a partir do recebimento do alerta feito pelo app.
Fonte: G1
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