A Companhia de Teatro Novos Horizontes de São João Nepomuceno estará iniciando novo trabalho no mês de outubro em São João Nepomuceno com apresentações no Centro Cultural “Gabriel Procópio Loures” nos dias 12 e 13 de outubro com a peça “O cabra que amava Roberto Carlos”, autoria de Gladson Ramos e direção de Ney Morais.

O espetáculo percorrerá por cidades da região, pelo projeto “Andanças” que por décadas leva o nome do teatro são-joanense com os espetáculos da Companhia. Confira a agenda com apresentações sempre às 20h:

12 e 13 outubro (sábado e domingo): Centro Cultural São João Nepomuceno

19 de outubro (sábado): Maripá de Minas

26 de outubro (sábado): Santo Antônio do Aventureiro

02 de novembro (sábado): Argirita

16 de novembro (sábado): Palma

23 de novembro (sábado): Piau

30 de novembro (sábado): Laranjal

07 de dezembro (sábado): Mar de Espanha

14 de dezembro (sábado): Bicas

SINOPSE

“O CABRA QUE AMAVA ROBERTO CARLOS “

 Numa pequena cidade lá pelas bandas de Juazeiro do Norte, um morador era figura marcante e muito conhecida.

Desde cedo, sua admiração e envolvimento com as músicas de Roberto Carlos marcou sua adolescência e agora mais ainda a partir de mais anos vividos.

Sua fascinação pelas músicas do “Rei” motivava seus dias e seus atos. Seu companheiro de todos os dias era um pequeno rádio de pilha, pois na sua cidade havia uma rádio comunitária e todos os dias um programa que só tocava Roberto Carlos.

Então no horário do programa ele e seu pequeno rádio era marcante andando pela praça e pelas ruas daquela cidadezinha. Sua família e os habitantes já estavam muito preocupados com ele, até começaram a achar que ele estava com os miolos moles.

Chamaram o padre local, fizeram orações a Padre Cícero mas nada adiantava, pois pra ele as canções de Roberto Carlos era a sua própria vida. Certo dia esparramaram que o seu rei iria fazer um show em Juazeiro e que iria passar de carro em sua pequena cidade pois era o caminho.

Ai, mil planos, pois queria ver passar Roberto Carlos em seu carro. Não dormia nem comia esperando este momento em sua vida… Uma moradora vendo seu desespero contou-lhe então que tudo era mentira esparramada para ver qual seria sua reação.

Indignado resolveu então partir para o Rio de Janeiro para encontrar Roberto  Carlos. Mas, antes de partir, como todo “bom cabra da peste” que se preze; foi tirar satisfação com a pessoa que inventou esta vinda do seu rei…

A discussão terminou numa briga e nesta briga levou uma facada. Estando a morrer e já em delírios chamava por Roberto Carlos e ele enfim consegue já morrendo ver seu Rei através de “Nossa Senhora me dê a mão cuida do meu coração da minha vida…”

Este espetáculo, já premiado em vários festivais de teatro, mostra a relação de um fã com seu ídolo. Músicas marcantes de Roberto Carlos são revividas… Um texto com regionalismo do norte também se faz presente e bem envolvente. Seu nome era Zeca… Zeca, das terras do Padre Cícero… Zeca, o cabra da peste… Zeca, o fã que nunca conseguiu encontrar seu ídolo.